Os dois termos referem-se a um conjunto de doenças que atingem músculos, tendões, nervos e articulações dos membros superiores (dedos, mãos, punhos, antebraços e braços) e, eventualmente, os membros inferiores e coluna vertebral. Decorrem de sobrecarga do sistema músculo-esquelético, o qual é exigido por tempo prolongado, não tem tempo de se recuperar e acaba se desgastando, causando dor e fadiga no corpo, manifestadas através de crises dolorosas, que são aliviadas através de medicação e práticas complementares, como acupuntura e fisioterapia.
Durante o evento aconteceram palestras relacionadas ao tema da LER/DORT, sessões de ginástica laboral, além da apresentação de um relatório com o número de casos dessas doenças já notificados pela Sesap.
As LER/DORT são reconhecidas como doenças do trabalho, tanto pelo SUS (Portaria 1339/GM/99, como pelo INSS (Anexo II, Decreto 3.048/99). As maiores causas são o ritmo de trabalho, as pressões por produtividade, principalmente aos que trabalham em setores operacionais, e o trabalho extenuante, sem pausas, com movimentos repetitivos e várias horas em posições desconfortáveis. Os trabalhadores mais acometidos desses agravos são os bancários, operadores de telemarketing, caixas de supermercados, comerciários, motoristas, costureiras e digitadores.
“A prevenção só ocorrerá se esses fatores de risco forem enfrentados através de ginástica laboral, mudanças de mobiliário e com palestras educativas, como também, e fundamentalmente, com a participação dos gestores numa política de saúde do trabalho da empresa. Para tanto, os trabalhadores devem ter como objetivo o controle do seu ritmo de trabalho, eliminando os riscos como posturas incorretas e afins, ajustados às características individuais de cada um, como temperatura, ruído e iluminação adequados”, explicou Daniella de Oliveira, subcoordenadora do CEREST.
Posted by Sindconfeçõesrn on Quinta, 26 de março de 2015
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