O momento atual exige maturidade, unidade e a retomada da iniciativa por parte das forças populares e democráticas de apoio ao governo Lula. O perigo é uma revanche da direita com a sua plataforma de privatizações, retomada da formação do Estado mínimo, criminalização das lutas sociais e a volta das negociações para efetivação do plano da Alca. Por isso, o Sindcostureiras ressalta que é preciso a classe trabalhadora se fortalecer e se unir para ir às ruas no intuito de refrear o retomo do neoliberalismo e exigir o avanço nas mudanças em prol do nosso país.
É importante destacar que neste período de três e meio do governo Lula, houve conquistas democráticas, através de inúmeros canais' de diálogo, proporcionando uma melhora nas relações do Estado com o movimento sindical. Os trabalhadores indicaram a prioridade para os gigantescos superávits primários e as altas taxas de juros como as duas questões essenciais a serem alteradas para a reorientação da política econômica do Ministério da Fazenda.
Neste sentido, o Sindicato das Costureiras, como filiada a CUT, se propõe lutar em aliança com outros movimentos sociais, para pressionar no rumo das mudanças que superem a herança neoliberal e consolidem a implantação de um projeto democrático e popular. Tudo isso mantendo sua autonomia e independência frente ao governo.
Outro importante avanço foi o fortalecimento da Corrente Sindical Classista (CSC). Fortalecimento este, que adveio do alargamento de sua atuação nos sindicatos, da prática combativa das entidades que dirige e da correta concepção sindical que apregoa. A CSC defende uma CUT, efetivamente, plural, autônoma e à frente das mobilizações dos trabalhadores.
O sindicato defende o fortalecimento da classe operária, tendo como base uma plataforma definida, onde os trabalhadores possam se mobilizar melhor e lutar por bandeiras de interesse nacional. Portanto, devemos ir às ruas para que essa plataforma seja implantada. O povo deve ter papel político importante nessa conjuntura.
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