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Brasil se mobiliza para o 1º de Maio unitário

Written By Unknown on terça-feira, 27 de abril de 2010 | 17:25

As comemorações do Dia Internacional do Trabalhador, organizadas pela CTB-RN e NCST e que culminará com atos em parceria com outras centrais sindicais, deverá destacar sete bandeiras de luta, todas essenciais para a classe trabalhadora: a redução da jornada de trabalho, a valorização do salário mínimo, o fim do fator previdenciário, igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres, a Convenção 158, desenvolvimento com valorização no trabalho e a reforma agrária.
Programação do 1º de Maio
Grande Carreata do Trabalhador - 1º de maio de 2010 (sábado). Concentração no Shopping Via Direta a partir das 8 horas terminando com Ato Público na Praia da Redinha.

Nossas Bandeiras para o 1º de Maio
A CTB e a NCST tem o compromisso deliberado de dar continuidade à luta para que o nosso país possa um dia chegar a se constituir numa sociedade justa e igualitária. Conhecedora dessa trajetória longa e árdua, temos como meta a construção de um projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho e distribuição de renda. E mais especificamente, no ano de 2010, tem como objetivo prioritário a eleição  de um representante comprometido com os interesses da classe trabalhadora. Pelo grau de unidade alcançado pelas centrais é grande a expectativa de que os trabalhadores e trabalhadoras joguem papel protagonista neste decisivo processo eleitoral que se avizinha. Portanto, neste ano, caberá às Centrais intensificaram a defesa das reivindicações de trabalhadores e trabalhadoras brasileiras revertendo o quadro de desigualdade e exploração do capital instaurado pelo sistema neoliberal. Sempre buscando unificar suas posições com as demais Centrais, com os Movimentos Sociais brasileiros e com a Federação Sindical Mundial.

Redução da jornada de trabalho

Bandeira histórica para o movimento sindical, a luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário é uma proposta que , a cada ano, vem ganhando mais força entre alguns parlamentares e as camadas da sociedade, que já conhecem os efeitos positivos da jornada de 40 horas para a economia brasileira. Contudo, na outra ponta desde cabo de aço existe uma minoria capitalista que deseja ampliar seu lucro por meio do aumento na jornada de trabalho e realização de excessivas horas extras. Medidas como essa visam a engessar o crescimento do país, pois segundo estudos do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), só a regulamentação de postos de trabalho e a redução da jornada de trabalho representará a criação de mais 2,5 milhões de postos de trabalho.

Fim do fator previdenciário
É inadmissível que, para reduzir ainda mais o valor pago das aposentadorias, governos neoliberais implantem mecanismos que prejudiquem pessoas que trabalham a vida toda pelo crescimento do país e por uma aposentadoria digna. A CTB e a NCST consideram esta fórmula criada no governo FHC injusta com que começou a trabalhar mais cedo e reforça seu apoio ao senador Paulo Paim (PT/RS), que determina o fim do fator previdenciário.

Valorização do salário mínimo

Na 6ª Marcha da Classe Trabalhadora, realizada em novembro de 2009 e promovida pelas centrais sindicais, um dos principais temas da mobilização foi pela aprovação do PL 1*07, que estabelece diretrizes para a criação de uma política de valorização do salário mínimo, Este PL, que é do governo federal, visa a valorizar o pagamento até 2023 e está em discussão na Câmara dos Deputados e sendo aprovado, vai para sansão do presidente. Esta medida investe no desenvolvimento econômico do país e na soberania nacional. Assim, a CTB e a NCST reforçam seu posicionamento pela aprovação do PL 1/07, pois aumentar o poder de compra do trabalhador brasileiro é, também, visar o desenvolvimento do Brasil.

Igualdade de direitos e oportunidade entre homens e mulheres
Promover a igualdade de direitos e oportunidades é uma das propostas essenciais da CTB e da NCST, que tem como objetivo lutar contra a discriminação, exploração e a desigualdade impostas pelo neoliberalismo.

Convenção 158
Atualmente, um dos principais problemas das grandes cidades se refere ao desemprego. Numa sociedade capitalista, o cidadão desempregado perde a auto-estima, a dignidade e vira estatística de estudos relacionados a problemas socioeconômicos dos países. Por isso, a CTB e a NCST lutam pela aprovação da convenção 158 da OIT, que é uma medida que impede que os empregados dispensem seus funcionários arbitrariamente e discriminatoriamente, abolindo-se, portanto, a dispensa "sem justa causa".

Desenvolvimento com valorização no trabalho

No artigo 5º da constituição Federal, seu texto é claro: "Todos são iguais perante a Lei". Portanto todas as pessoas têm o direito de trabalhar em funções que lhes gere benefícios, salário e jornada justa e digna. Assim, para a CTB e a NCST o desenvolvimento do Brasil com igualdade e justiça social, melhor distribuição das riquezas produzidas pelo país acontecerá com a real valorização da classe trabalhadora.

Reforma Agrária Já
A reforma agrária interessa ao Brasil, aos movimentos sociais, aos trabalhadores rurais e ao MST. A reforma agrária interessa também aos que se envergonham com os acampamentos na beira das estradas, pois ali habitam homens, mulheres e crianças sem um canto para plantar nesse país imenso e rico dominado pelo latifúndio. Consciente dessa realidade desigual e injusta, a CTB e a NCST reforçam sua defesa por um novo projeto de desenvolvimento alternativo para o campo, que elimina a concentração de terras nas mãos do latifúndio improdutivo e amplia a produção da agricultura familiar com a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras rurais assalariados.
Fonte: CTB/NCST

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