Não é compreensivo que em pleno Século XXI que algo ou alguém tenha como princípio ou meta a exploração de trabalhadores como forma de se alcançar resultados. Esta é a filosofia do sindicato patronal, pois na mesa de negociação mais uma vez foi omisso ao resolver algumas propostas com os trabalhadores na Convenção Coletiva de Trabalho.
Não é possível que os empresários tenham esta mentalidade que é sinônimo de atraso mesmo em países onde o capitalismo é alardeado como mais avançado. É consenso no mundo moderno que trabalhador satisfeito é aquele que tem uma renumeração justa e condizente com o seu trabalho, que tem benefícios sociais também amparam com dignidade a sua família, que tem condições humanas de trabalho que propiciem a saúde e a segurança durante sua atividade e que reconheça, bem como recompense a dedicação e competência na produção.
É desta forma que as grandes empresas modernas trabalham e crescem. É valorizando quem produz, o trabalhador.
É cada vez mais imperativo que haja uma mudança de mentalidade na concepção empresarial com relação a força de trabalho. Da forma que estão conduzindo, a situação só tende a ficar mais conflituosa com reflexos na baixa produtividade, alta rotatividade, acidentes de trabalho, doenças mentais e físicas, entre outros.
O trabalhador não vai aguardar pacientemente por mais tempo esta mudança de concepção. A categoria está cada vez mais consciente de seus direitos e vai para mobilização com a realização de atos públicos, paralisações e greves.
O caminho conflituoso com o trabalhador torna-se desnecessário na medida em que as negociações com o sindicato avancem no atendimento das reivindicações. As opções foram dadas, agora cade aos patrões escolher o caminho a ser seguido. É isso ou até quando serão omissos? Até quando teremos a intransigência? Até quando?
Direção do Sindconfecções/RN
Fonte: Direção do Sindconfecções/RN
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