Na manhã desta segunda-feira (2), a CTB e as demais centrais sindicais saíram às ruas de São Paulo e expressaram seu descontentamento com as Medidas Provisórias 664 e 665, que modificam as regras do seguro-desemprego, abono salarial (PIS/Pasep), seguro-defeso (para pescadores), pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-reclusão.
As medidas entraram em vigor no último domingo (1º) e vão na contramão dos interesses da classe trabalhadora como expressou o presidente da CTB São Paulo, Onofre Gonçalves. “Precisamos da unidade para virar este jogo e dizer para Dilma que não vamos aceitar que mexam nos nossos direitos”, disse.
O ato foi realizado em frente à Superintendências Regionais do Trabalho (DRTs) e faz parte de uma série de manifestações que devem ocorrer por todo o Brasil nesta segunda. Durante todo o mês de março serão realizadas manifestações da classe trabalhadora em defesa do mundo do trabalho.
Em sua intervenção, o presidente da CTB, Adilson Araújo, destacou que diante da atual conjuntura é necessária a mobilização para garantir os direitos. “É lamentável que os trabalhadores padeçam da precarização nas relações de trabalho”, para ele existem outras maneiras para sair da crise.
“As centrais sindicais tiveram a oportunidade de dialogar com o governo e apresentamos propostas para que haja uma reforma tributária que cobre mais dos ricos e menos dos pobres”, informou. Ele denunciou também que “a política de jurus altos só beneficia ao rentismo. Não existe tempo ruim para banqueiro”, frisou.
Araújo também denunciou a tentativa da direita golpista em desestabilizar os governos do Brasil, da Argentina e da Venezuela numa clara demonstração da ofensiva imperialista contra os avanços dos governos progressistas e da esquerda no continente.
“A classe trabalhadora tem lado. Não vamos fazer coro com esta elite que quer dar um golpe na presidenta eleita Dilma Rousseff”, denunciou o cetebista.
Representando as mulheres, a secretária Ivânia Pereira, conclamou as trabalhadoras para ocupar os sindicatos, praças e ruas “por nenhum direito a menos”.
“As centrais sindicais tiveram a oportunidade de dialogar com o governo e apresentamos propostas para que haja uma reforma tributária que cobre mais dos ricos e menos dos pobres”, informou. Ele denunciou também que “a política de jurus altos só beneficia ao rentismo. Não existe tempo ruim para banqueiro”, frisou.
Araújo também denunciou a tentativa da direita golpista em desestabilizar os governos do Brasil, da Argentina e da Venezuela numa clara demonstração da ofensiva imperialista contra os avanços dos governos progressistas e da esquerda no continente.
“A classe trabalhadora tem lado. Não vamos fazer coro com esta elite que quer dar um golpe na presidenta eleita Dilma Rousseff”, denunciou o cetebista.
Representando as mulheres, a secretária Ivânia Pereira, conclamou as trabalhadoras para ocupar os sindicatos, praças e ruas “por nenhum direito a menos”.
No fim da atividade, que contou com a participação da bateria da Barroca Zona Sul, os representantes das centrais sindicais foram recebidos pelo superintendente Luiz Antonio Medeiros, responsável máximo pelo Ministério do Trabalho, em São Paulo, que afirmou que o governo está ao lado dos trabalhadores e aberto para negociação.
Érika Ceconi - Portal CTB
Fotos: Roberto Parizotti
Fotos: Roberto Parizotti
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