A trajetória de alta do custo da cesta básica se espalhou em fevereiro. Das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 16 viram subir o preço do conjunto de itens básicos. Em janeiro, houve alta em 10 cidades.
A única capital onde o custo da cesta básica caiu em relação a janeiro foi Goiânia, com queda de 4,55%. Os maiores aumentos ocorreram em Recife (6,84%), Salvador (6,71%) e Belo Horizonte (5,26%).
Assim como em janeiro, o encarecimento do açúcar e do arroz puxou o custo da cesta básica para cima na comparação mensal. O tomate aumentou em 14 cidades, pois a oferta foi prejudicada pelo forte calor que fez amadurecer e mesmo estragar parte da produção. De qualquer forma, no confronto com janeiro, o Dieese ressalta que o aumento de preços dos produtos da cesta básica foi generalizado.
A cesta básica mais cara ainda está em Porto Alegre (R$ 238,46), onde houve alta de 0,81%. Na sequência aparecem São Paulo (R$ 229,64), Vitória (R$ 224,74) e Manaus (R$ 233,90). Por outro lado, os menores valores estão localizados em Aracaju (R$ 169,57), Fortaleza (R$ 176,89) e João Pessoa (R$ 179,28).
Com base no valor da cesta mais cara, de Porto Alegre, o Dieese calculou que o salário mínimo adequado para o trabalhador suprir as despesas da família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 2.003,30. Ou seja, 3,92 vezes acima do valor em vigor desde janeiro (R$ 510).
Na comparação com fevereiro de 2009, por outro lado, a cesta básica ficou mais barata em 13 das 17 capitais, sendo os maiores recuos em Goiânia (-9,70%), Brasília (-6,16%), Aracaju (-5,96%). Os preços subiram em Recife (2,31%), Belém (1,64%) e Salvador (0,59%), e o valor do conjunto ficou estável em João Pessoa.
Com a alta dos preços, quem ganha salário mínimo precisou trabalhar 88 horas e 52 minutos em fevereiro só para comprar a cesta básica - mais do que as 86 horas e 48 minutos apuradas em janeiro na média das 17 capitais.
A única capital onde o custo da cesta básica caiu em relação a janeiro foi Goiânia, com queda de 4,55%. Os maiores aumentos ocorreram em Recife (6,84%), Salvador (6,71%) e Belo Horizonte (5,26%).
Assim como em janeiro, o encarecimento do açúcar e do arroz puxou o custo da cesta básica para cima na comparação mensal. O tomate aumentou em 14 cidades, pois a oferta foi prejudicada pelo forte calor que fez amadurecer e mesmo estragar parte da produção. De qualquer forma, no confronto com janeiro, o Dieese ressalta que o aumento de preços dos produtos da cesta básica foi generalizado.
A cesta básica mais cara ainda está em Porto Alegre (R$ 238,46), onde houve alta de 0,81%. Na sequência aparecem São Paulo (R$ 229,64), Vitória (R$ 224,74) e Manaus (R$ 233,90). Por outro lado, os menores valores estão localizados em Aracaju (R$ 169,57), Fortaleza (R$ 176,89) e João Pessoa (R$ 179,28).
Com base no valor da cesta mais cara, de Porto Alegre, o Dieese calculou que o salário mínimo adequado para o trabalhador suprir as despesas da família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 2.003,30. Ou seja, 3,92 vezes acima do valor em vigor desde janeiro (R$ 510).
Na comparação com fevereiro de 2009, por outro lado, a cesta básica ficou mais barata em 13 das 17 capitais, sendo os maiores recuos em Goiânia (-9,70%), Brasília (-6,16%), Aracaju (-5,96%). Os preços subiram em Recife (2,31%), Belém (1,64%) e Salvador (0,59%), e o valor do conjunto ficou estável em João Pessoa.
Com a alta dos preços, quem ganha salário mínimo precisou trabalhar 88 horas e 52 minutos em fevereiro só para comprar a cesta básica - mais do que as 86 horas e 48 minutos apuradas em janeiro na média das 17 capitais.
Fonte: Valor Online
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